Quem é Cris Pereira, humorista condenado por estupro de vulnerável no RS

  • 29/09/2025

Quem é Cris Pereira, humorista condenado por estupro de vulnerável no RS

Humorista Cris Pereira Maiara Paganotto/Divulgação O humorista Cris Pereira, condenado a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável, ficou conhecido por criar personagens de comédia em apresentações, programas e vídeos. A decisão foi tomada na quinta-feira (25) pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). O humorista nega o crime e, segundo sua defesa, vai recorrer da decisão. Leia mais abaixo. Pereira é natural de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e ganhou destaque na comédia criando personagens, como Jorge da Borracharia e Gaudêncio, entre outros. Segundo seu site, trabalha há 30 anos como comediante, se apresentando em programas humorísticos, shows de stand-up e gravando vídeos para internet. Além de ator, atua como diretor e roteirista. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RS em tempo real e de graça Acumula 4,5 milhões de seguidores e centenas de milhões de views em seus vídeos. Além da comédia, Cris também se dedica ao esporte, praticando BMX – modalidade de bicicleta. O que se sabe sobre a condenação do humorista Saiba mais O processo corre em segredo de justiça, o que limita o acesso a detalhes sobre o caso. Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, informações sobre a vítima serão preservadas. O crime teria acontecido em 2021, quando a vítima tinha 3 anos. A condenação é de segunda instância, ou seja, ainda cabe recurso. Em nota ao g1, o TJRS confirmou que houve julgamento, mas informou que, por se tratar de um processo que tramita sob segredo de justiça, não pode fornecer informações. Neste sábado (27), em vídeo publicado nas redes sociais, o humorista se pronunciou sobre o processo judicial. Sem mencionar diretamente a decisão recente, afirmou que foi “absolvido com méritos na primeira instância”, destacando que participou de todas as etapas probatórias e que “todas foram favoráveis”. O artista também criticou o vazamento de informações sigilosas e reforçou sua confiança na justiça. “Eu continuo acreditando na justiça. A justiça divina, ela é certa. Mas a justiça dos homens, eu continuo acreditando. Com todas as minhas forças", disse. A defesa de Cris Pereira afirma que ele é inocente e que a condenação contraria as provas apresentadas no processo. Segundo o advogado, o humorista foi absolvido em primeira instância, com base em laudos periciais oficiais que, alega o advogado, teriam apontado a inexistência do fato. A defesa afirma ainda que não teve acesso ao inteiro teor do acórdão e que pretende recorrer às instâncias superiores. "Temos plena convicção da inocência de Cristiano Pereira, e confiamos no Poder Judiciário", diz a nota. Leia na íntegra abaixo. Confira um resumo do caso: Infográfico - Humorista Cris Pereira é condenado por estupro Arte/g1 Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças Nota da defesa "Em razão de recentes informações veiculadas na imprensa sobre o respeitado artista Cris Pereira, a respeito de processo que tramita sob segredo de justiça, cumpre esclarecer: O Sr. Cristiano Pereira foi ABSOLVIDO em primeiro grau, ocasião em que a sentença reconheceu a ausência de provas quanto à existência do fato ou mesmo de autoria, inocentando ele. Todos os laudos periciais oficiais produzidos pelos peritos do Departamento Médico Legal do RS, confirmaram a inexistência do fato, tendo, inclusive, o delegado responsável à época, além de não indiciar, foi testemunha de defesa, firmando convicção técnica e jurídica de que não houve nenhum fato. (...)* No julgamento em segundo grau, contudo, houve decisão que contrariou as provas periciais produzidas em juízo, conferindo peso a atestados particulares apresentados pela assistência da acusação, documentos estes produzidos unilateralmente, sem a observância do contraditório e da ampla defesa. Importa ressaltar que, até o presente momento, não houve acesso ao inteiro teor do acórdão, que ainda não foi publicado com a decisão oficial do TJ-RS, estando as informações limitadas ao que foi divulgado durante a sessão de julgamento, cujo processo corre em segredo de justiça. Diante desse cenário, serão adotadas as medidas judiciais cabíveis perante as instâncias superiores, com a firme convicção de que a verdadeira justiça prevalecerá, e manterá a absolvição decretada pelo juízo de primeiro grau a Cristiano Pereira. Destaca-se que, nos termos da Constituição Federal, deve permanecer integro o principio da presunção de inocência até o trânsito em julgado, o que ainda não ocorreu. Mantemos plena confiança no reconhecimento do equivoco de julgamento no TJ-RS, visto que nenhuma das provas efetivamente produzidas sob o crivo do contraditório e da ampla defesa - e analisadas na sentença absolutória de primeiro grau - foi devidamente apreciada no julgamento de segunda instância. Temos plena convicção da inocência de Cristiano Pereira, e confiamos no Poder Judiciário." *A nota foi editada para omitir uma informação que poderia levar à identificação da vítima. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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